Sim, um perfume no âmago
Nem quente nem frio,
Verdadeiro rio de fogo.
Beijo assombra e assanha.
O primeiro é inesquecível,
Demorou a acontecer,
Foi uma busca infantil
De calças curtas camisa suada
E quando aconteceu, explodiu,
O dia virou noite e mais nada.
Beijos bons marcam
Deixam saudades do seu gosto,
Molhados de paixão,
Beijos, como águas que passam
Debaixo da ponte do coração
Tocam as margens úmidas
Dos lábios que se entregam.
Beijos, fogo e desejo,
Queimam as entranhas,
Ardem por todo corpo,
Uma febre sem nome,
Que refrescam a alma.
Beijos na face
Parece nada esconder
Mistério e imaginação de todos.
Saber, só eu e você.
...
Celso Antonio dos Santos
Membro da ACPEJ - Associação Casa do Poeta e do Escritor de Jales
Poesia do livro:
Porteiras.
Celso Antonio dos Santos. ed. Câmara Brasileira de Jovens Escritores- CBJE, Rio de Janeiro- RJ, 2010
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