quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Beijos

Nem doce nem amargo, 
Sim, um perfume no âmago 
Nem quente nem frio, 
Verdadeiro rio de fogo. 
Beijo assombra e assanha. 
 O primeiro é inesquecível, 
Demorou a acontecer, 
Foi uma busca infantil 
De calças curtas camisa suada 
E quando aconteceu, explodiu, 
O dia virou noite e mais nada. 
 Beijos bons marcam 
Deixam saudades do seu gosto, 
Molhados de paixão, 
Beijos, como águas que passam 
Debaixo da ponte do coração 
Tocam as margens úmidas 
Dos lábios que se entregam. 
 Beijos, fogo e desejo, 
Queimam as entranhas, 
 Ardem por todo corpo, 
Uma febre sem nome, 
 Que refrescam a alma.
 Beijos na face 
Parece nada esconder 
Mistério e imaginação de todos. 
Saber, só eu e você. ... 

 Celso Antonio dos Santos 
Membro da ACPEJ - Associação Casa do Poeta e do Escritor de Jales 
Poesia do livro: Porteiras. 
Celso Antonio dos Santos. ed. Câmara Brasileira de Jovens Escritores- CBJE, Rio de Janeiro- RJ, 2010

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