A vida segue seu curso em velocidade acelerada, porque o tempo, implacável, não perdoa. A infância perde seu sabor, numa piscar d’olhos, e cede lugar à maturidade fria e calculista. Esta varre para um canto da alma todos os nossos sonhos e fantasias e nos mostra que a brincadeira é séria. De repente, percebemos que os dias se passaram, e a existência deixou suas marcas profundas: saudades, algumas alegrias e dores que não se calam. Descobrimos que deveríamos ter feito algo que não fizemos, mas não dá mais tempo, porque o tempo não perdoa.
(Sandra Garcia)
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